12 de setembro de 2011

Tem buraco no meio do caminho!

Calçada esburacada na Rua Frei Caneca, no coração da cidade *SP  
Nova Lei estipula aumento no valor da multa pela falta de conservação das calçadas.

Caminhar pelas calçadas da cidade pode se tornar uma prova de atletismo, já que muitas parecem mais uma pista de salto de obstáculos. São buracos, degraus, lixo, caçambas, ambulantes e a falta de acessibilidade a deficientes físicos.

A dificuldade de uma simples caminhada é sentida, especialmente, pelos idosos. Nessa reportagem apuramos o que são eles que mais reclamam do mau estado de conservação das calçadas da cidade. “Eu já pisei em um buraco, sem ver, cai e quebrei o braço e o pulso. Fiquei meses para recuperar o movimento da mão!”, conta a aposentada Carmem Pereira, 74 anos.

Para se ter uma ideia, só na cidade de São Paulo são mais de 34 mil quilômetros de calçadas. A responsabilidade de mantê-las em boas condições é do proprietário da residência ou comércio. Uma pesquisa realizada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) aponta que, anualmente, 100 mil paulistanos vão parar no hospital devido a quedas nos passeios públicos esburacados, que mesmo pequenos, podem causar ferimentos graves.

Essa situação está prestes a mudar, pois na última sexta-feira (dia 9), o prefeito Gilberto Kassab sancionou a Lei 409/2010, elaborada pelo Vereador Domingos Dissei, que prevê área mínima de 1m20 nos passeios públicos da cidade (anteriormente, era de 90 centímetros).

Também foi aprovado o aumento no valor da multa para quem mantiver passeios irregulares. Agora, o proprietário passará a pagar R$ 300 por metro linear de calçada danificada, ou seja, uma calçada com o total de 5 metros, antes, dependendo do tamanho do dano, receberia uma multa de R$ 96,33 a R$ 184,70, por metro linear danificado. Com a nova legislação, a multa passará a R$ 1.500.

Disk-Calçadas
Para que a população seja beneficiada e contribua para a fiscalização, também será criado um Disk-Calçadas, número de telefone para denuncias da população (o número ainda não foi definido). “Eu espero que realmente sejam fiscalizadas as calçadas de nossa cidade, e que essa lei seja aplicada. Só assim para a gente ter um pouco mais de segurança e conforto nas calçadas”, diz dona Carmem.

Por: Tainá Pio (CG)

Um comentário:

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