14 de março de 2012

Filme “Verão em L.A.”, sobre história de uma relação gay, estreia no Brasil


Destaque do último Festival Mix Brasil, o filme “Verão em L.A.” (August, 2011), escrito e dirigido pelo israelense Eldar Rapaport, tem estreia prevista nos cinemas brasileiros para o próximo dia 23 de março.

“Verão…”, o primeiro longa da carreira de Rapaport, conta a história da relação entre dois homens que é testada quando um ex-amante retorna à cidade. Em um dos verões mais quentes de Los Angeles, Jonathan (Daniel Dugan) recebe uma mensagem de que seu ex-amante Troy (Murray Bartlett) está de volta à cidade, depois de anos em Barcelona. Aparentemente, um encontro inocente com Troy interrompe a vida de Jonathan e Raul (Adrian Gonzalez) e revive um longo e enterrado desejo. Essa explosão do passado torna-se um caso passional e o que se desenvolve é um emaranhado de escolhas que esses três homens devem fazer por amor.

O filme traz personagens que são gays, mas dividem os mesmos dilemas universais: relacionamento, vida, carreira e sacrifícios. “Todos nós nos lembramos dos nossos amores do passado e sonhamos com novos com a mesma intensidade”, explica o diretor e roteirista, vencedor do Iris Prize, o mais prestigiado prêmio para curtas-metragens internacionais para gays e lésbicas, por seu aclamado curta “Steam”.


Para a trilha sonora de “Verão…”, foram escolhidas melodias de um músico israelense chamado Surque (com música adicional de Harel Shachar e sua banda Anistar), que contrastam com a modernidade doente da vida em Los Angeles e transportam o público para lugares diferentes, aumentando a introspecção emocional dos personagens principais.

“Verão em L.A.” toca em um assunto familiar para muitos: “o que aconteceria se ele voltasse?”, dentro de um estilo que é raramente feito no cinema gay norte-americano. Algo íntimo, muito bem filmado e emocional.
 Por: MixBrasil /// DouglasDrumond  /// TigoRodrigues

Um comentário:

  1. Assisti o filme com o meu namorado e de fato é um dos filmes com temática gay mais bem filmados. E isso à nível de roteiro, fotografia, sequência, atores, etc. Por mais que trate a realidade diferentemente do filme Broke Back Moutain, ambos alcançaram o mesmo nível de qualidade. Confesso que as vezes algumas cenas chegam a ser até chocantes e algumas pessoas saíram do cinema insatisfeitas com o longa, mas o que é um filme sem gerar reações negativas ou positivas? Parabenizo pelo trabalho que nos leva a lidar com conflitos intrínsecos e que ainda nos dão um tapa na cara de realidade.

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